Apesar de termos, já há muitos anos, diversas vacinas disponíveis e campanhas, desde o ano passado o tema praticamente diário está no imaginário das pessoas constantemente. Vacinas contra doenças de inverno entraram em pauta também.
“Viver esse período pandêmico fez vir à tona diversos questionamentos. Muitas pessoas perceberam, de fato, a importância de vacinas e sua força como principal arma para combater doenças virais e bacterianas”, pontua o médico infectologista Jaime Rocha, diretor de Prevenção e Promoção à Saúde da Unimed Curitiba e responsável pela Unimed Laboratório.
Ele salienta também que a imunização é crucial não somente para prevenir doenças. Aplicadas com injeção, ou por meio de via oral, as vacinas estimulam o corpo a se defender dos vírus, fungos e bactérias. “Vacinar-se também tem a função de estimular nossa imunidade. É como se fizesse o sistema trabalhar para que o organismo fique saudável, além de protegido. Sendo assim, não há motivos para não garantir que a saúde fique bem protegida”, explica Rocha.
Porém, infelizmente há uma queda na cobertura vacinal desde que a pandemia começou, e não é só no Brasil. O fenômeno é mundial. Um levantamento do IBOPE no final de 2020 mostrou que 29% dos pais adiaram a vacinação dos filhos após o surgimento da COVID-19. Isso significa 1 em cada 3 famílias com vacinas em atraso. Tal situação, alerta a Organização Mundial da Saúde, arrisca que sejam perdidas muitas conquistas da proteção vacinal.
Unimed Laboratório e vacinas contra doenças de inverno
Diante deste cenário, a recomendação de médicos das mais diversas especialidades é a mesma: atualizar a carteira de vacinação o quanto antes. “O Brasil tem um calendário vacinal bastante completo e respeitado. Especialmente agora, no inverno, o ideal é prestar atenção naquelas vacinas que estão fortemente relacionadas a doenças respiratórias”, orienta Jaime Rocha.
“Além da famosa contra a gripe, existem outras eficazes contra as pneumonias bacterianas. As mais recomendadas são as vacinas pneumocócicas 13 e 23 (pneumo 13 e 23). Elas minimizam complicações secundárias da COVID-19 relacionadas à pneumonia”, complementa.
A Unimed Laboratório disponibiliza todas essas vacinas nas suas 20 unidades localizadas em Curitiba e Região Metropolitana.
Duas campanhas
Sabe-se que o inverno é a estação de doenças respiratórias bem características. Também é comum o aumento de casos de pneumonia bacteriana e meningites. Além disso, continua ainda a grande circulação do vírus da COVID-19, cujas consequências têm sido muito graves. Logo, todo esse cenário precisa ser levado em consideração para que – além dos cuidados de alimentação, práticas de higiene e hábitos saudáveis – a vacinação seja a principal maneira de prevenção da maior parte da população durante os meses mais frios.
Em 2021, de maneira especial, há duas campanhas de vacinação acontecendo paralelamente: contra a COVID-19 e contra a Gripe (Influenza). Ambas são fundamentais, segundo o infectologista, desde que se respeite o intervalo mínimo de 14 dias entre as doses das diferentes vacinas.
“É urgente que a população se vacine também contra a gripe. Ela é tão importante quanto tomar a vacina contra a COVID-19. Afinal, é uma das principais maneiras de minimizar as chances de adoecer. Aliás, todas as vacinas que são mais indicadas no inverno garantem proteção para passar pela estação sem riscos desnecessários. Ainda mais durante essa pandemia que se prolonga”.
Por fim, quem faz coro é Milton Zymberg, superintendente da Unimed Laboratório. Ele lembra que vacinar-se também é um ato coletivo, de empatia com o outro. “Se já era importante a vacinação contra a gripe nos anos anteriores, agora é ainda mais por convivermos com uma nova situação de alerta e o risco de contágio de uma nova doença que tem sintomas parecidos com os da gripe.”
“Ao proteger-se da Influenza e de outras doenças de inverno, a probabilidade é de que menos pessoas precisem utilizar recursos hospitalares. Certamente diagnósticos são facilitados também. Esse senso coletivo ajuda o sistema de saúde a reservar esforços para a COVID-19 que agora demanda mais”, finaliza.