É tempo de folia. É tempo de Carnaval! E essa é uma época propícia para alertar sobre a prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Pesquisas recentes apontam que os jovens estão deixando de usar camisinha. Dados do Ministério da Saúde mostram que 9 em cada 10 jovens de 15 a 19 anos sabem que usar camisinha é o melhor jeito de evitar HIV, mas mesmo assim, 6 em cada 10 destes adolescentes não usaram preservativo em alguma relação sexual no último ano.
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O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta que, de 1980 a junho de 2016, foram notificados no país 842.710 casos de aids no País. O Brasil tem registrado, anualmente, uma média de 41,1 mil casos de aids, nos últimos cinco anos.
Além do HIV, inúmeras outras doenças podem ser evitadas com o preservativo. O HPV (Papiloma Vírus Humano), por exemplo, é considerado a mais difundida doença sexualmente transmissível e a principal causa do câncer de colo de útero, vagina e vulva. “É importante a prevenção e o diagnóstico precoce. A maioria das pessoas adquire o HPV nos primeiros três anos em que passa a ter relações sexuais. Por isso, o Ministério da Saúde e a rede privada disponibilizam vacinas contra o vírus”, comenta o infectologista da Unimed Laboratório, Jaime Rocha.
O médico lembra que as doenças sexualmente transmissíveis raras vezes podem ser enxergadas a olho nu. “Essas doenças não precisam estar visíveis para você se contaminar. Elas podem estar em um período de incubação e você pode estar transmitindo ou contraindo sem saber”, explica Rocha.
O HPV e o HIV são doenças ainda sem cura, mas que podem ser prevenidas e devem ser diagnosticadas precocemente para garantir um tratamento mais eficaz. Porém existem outras DSTs, como a sífilis, que, se descobertas no início, podem ter cura. “Usar camisinha e manter os exames em dia são ações fundamentais para se evitar as graves consequências que esse tipo de doença pode acarretar.”