A maioria das crianças tem medo de agulhas. Essa reação gera estresse e é bastante comum. Algumas delas já começam a sofrer antes mesmo de sair de casa. A pediatra Stela Erika Kudo, médica da Unimed Laboratório, alerta que esse tipo de comportamento pode interferir em alguns exames. “Se a criança está muito ansiosa ou nervosa no momento da coleta de sangue, hormônios como o cortisol, adrenalina e o de crescimento podem vir mais elevados.”
A psicóloga clínica de crianças Iara Lais Raittz Baratieri, conselheira do Conselho Regional de Psicologia (CRP-PR), explica que isso costuma acontecer porque muitas vezes os próprios pais associam tratamentos de saúde com algo negativo. “Há quem diga para o filho, na tentativa de educar, que se ele não se comportar levará um ‘pique’, referindo-se a uma injeção.” Ela explica também que é importante falar a verdade. “Cada criança é singular. Os pais devem perceber a personalidade do seu filho e encontrar a melhor forma de explicar o que irá acontecer, buscando contextualizar de acordo com a idade e com as características da criança”, orienta.
O ambiente da coleta de sangue e a postura dos profissionais também influenciam o comportamento dos pequenos. Um local mais colorido, lúdico e um atendimento personalizado podem fazer toda a diferença. “Se a criança é recebida em um espaço acolhedor, por um profissional qualificado para esse atendimento, ela se sentirá mais segura e a coleta de sangue passará a ganhar novos significados na vida dela”, destaca a psicóloga.
Escolher um laboratório que ofereça conforto e atendimento humanizado deve ser uma preocupação dos pais. “Na Megaunidade da Unimed Laboratório as crianças são recebidas no espaço kids, que tem uma ampla área de lazer com parquinho e uma sala de estar colorida com televisão e programação infantil, além de uma parede toda de quadro-negro para as crianças exercitarem a criatividade. No local também há uma máquina de pipoca”, conta a pediatra Stela Erika Kudo.