Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Ter um filho. Mais de 68% das mulheres, com mais de 15 anos de idade, já têm pelo menos um herdeiro. Os dados são do último Censo Demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010.
Na maioria das vezes, a gravidez é descoberta por meio de um exame laboratorial e, na sequência, uma explosão de sentimentos inunda o coração das futuras mamães. Mas passada esta euforia, ela logo se vê intrigada por outra questão: afinal, é menino ou menina?
A boa notícia é que o suspense não precisa se prolongar até a 12ª ou 16ª semana, quando o exame de ultrassonografia finalmente deixa claro o sexo do bebê. Desde o início da gravidez, existem células do feto circulando na corrente sanguínea da mãe, permitindo a realização do exame de sexagem fetal. Trata-se de uma análise laboratorial do sangue materno em busca do cromossomo Y, que caracteriza o sexo masculino. Se ele é detectado, isso significa que o bebê é um menino. Caso contrário, trata-se de uma menina.
Para fazer este exame, basta coletar uma amostra de sangue simples da grávida, a partir da oitava semana completa de gestação. “Não é preciso fazer nenhum preparo prévio ou ficar em jejum. É um exame com precisão de 99% e que não muda com a evolução da gravidez”, explica Gabriel Cury, Farmecêutico Bioquímico e Gerente de Produção da Unimed Laboratório. O resultado sai em, oito dias úteis após a coleta do material.
Com a descoberta do sexo do bebê, é hora de iniciar os preparativos para a chegada do herdeiro, sem esquecer os cuidados necessários a este período. “O cuidado com a saúde é fundamental e a gestante precisa, além do pré-natal – com consultas e exames -, de algumas vacinas que beneficiam tanto a ela quanto ao filho”, destaca Jaime Rocha, Médico Infectologista e Diretor de Prevenção e Promoção à Saúde da Unimed Curitiba, reforçando que se engana quem pensa que vai ter de se preocupar com as vacinas só depois que o bebê nascer. Nada disso.
O infectologista também destaca quais são e para que servem as imunizações indicadas às gestantes:
Influenza (gripe)
Deve ser tomada a qualquer momento da gestação, mesmo que a gestante já tenha sido vacinada anteriormente. Durante a gestação, a gripe pode aumentar em até 30% o risco de nascimento prematuro do bebê.
Tríplice bacteriana – (dTpa – difteria, tétano e coqueluche)
Protege a mãe contra as três doenças e o bebê contra o tétano neonatal, que pode ser contraído após o parto. É indicado tomar a vacina entre a 27ª e a 36ª semana. Vale lembrar que se o bebê for acometido por coqueluche, ela será mais branda.
Hepatite B
A imunização completa requer três doses, iniciadas a partir do 2º trimestre de gestação. A transmissão da Hepatite B da mãe para o filho é um risco enorme para cirrose hepática e câncer hepático quando adulto.
Por fim, Rocha reforça que, em caso de dúvidas, a futura mamãe deve sempre buscar mais informações junto ao médico responsável pelo acompanhamento da gestação. E, claro, aproveitar muito bem cada um dos dias desse momento mágico na vida das mulheres, e dos homens também.